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HÉRNIA DE DISCO CERVICAL

A hérnia de disco ocorre quando uma parte do núcleo pulposo — a porção interna do disco intervertebral — se projeta além de seus limites anatômicos, podendo comprimir estruturas neurológicas próximas.

Na coluna cervical, essa compressão pode afetar uma raiz nervosa ou, em casos mais graves, a medula espinhal. Quando há comprometimento de uma raiz nervosa no forame intervertebral, é comum o surgimento de cervicobraquialgia — dor no pescoço com irradiação para o braço. A compressão também pode causar formigamento, perda de força ou sensibilidade no membro superior correspondente.

Nos casos em que há compressão da medula espinhal (no canal vertebral), pode-se desenvolver mielopatia cervical, um quadro neurológico mais grave, com alterações motoras e sensoriais nos membros superiores e inferiores, além de possíveis disfunções urinárias e intestinais.

O tratamento conservador costuma ser a primeira opção em casos sem déficits neurológicos importantes, e pode incluir uso de medicação, repouso relativo e fisioterapia. Já a indicação cirúrgica é considerada quando há compressão significativa de estruturas neurológicas, presença de déficits ou falha do tratamento clínico.

A decisão terapêutica deve ser sempre individualizada, baseada na avaliação de um médico especialista em coluna, considerando os sintomas do paciente, os achados nos exames de imagem e a evolução do quadro clínico.

HERNIA DE DISCO

Fig. 1:  Imagem sagital de ressonância magnética - hérnia discal em C5-C6; há também alteração de sinal na medula (mielomalácea).

(27) 3337-2305 

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